31 janeiro 2011

Personagens de Angeli soltos pelo mundo































No sábado fui ao Delta Blues com minha queridíssima Michela.
Eu não ia lá há longos quatro anos. Me desculpem os fumantes, mas lugar fechado catingando cigarro é uó. Agora com a lei tucanesca o lugar realmente fica melhor. Porque pra conter o barulhão tem um teto meio rebaixado...isso com todo mundo pitando? Inferno. Deixei de ir.
Pois a versão nova e sem cigarro é melhor. Tá bom ,todo mundo pode começar a me vaiar, vai ouvir blues sem fumaça? , vai tomar toddynho, eu sei, eu sei. Sou da turma do toddynho mess..;0)
O caso é que decidirmos ir. Michela é super rock in roll, a noite sempre é bacana com essa minha amiga, sempre rimos demais. De tudo , de todos, de nós mesmas, claro.
Chegamos antes do show, pra poder conversar, coisa e tall.
Em cinco minutos chega um careca americano e pede pra sentar em nossa mesa. Como a casa tem poucas mesas e já dividi com outras pessoas, nem liguei, claro. Mas o careca puxava papo e passou a noite insistindo em pagar bebidas pra gente.
A garçonete avisava: poem na conta do careca...
Mas não, né? Fala sério. Porque vamos combinar, ele era meio chatinho.
Mas a noite foi boa demais: o som foi Creedence e foi realmente de primeiríssima linha.
Mas claro que com toques de humor - pelo menos no nosso olhar. O vocalista fazi o tipo Tio COntador: bigode, calvicie engolindo a cabeça, barriga. Mas abria a boca e era show de bola. Incrivel.
Não me achem pentelha...mas o baterista era a cara do Larry, gente.
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Bizarro ver o Larry se acabando na nateria. Bizarro.
Eu sempre observo com distanciamento. Sabe aquelas cenas clássicas onde uma pessoa está em cirurgia e morre um pouco - tá, morre um pouco é doideira, mas vá lá - e fica planando sobre todos e observando? Então. Eu fico olhando todo mundo como se eu estivesse em outro mundo. E acho que todo mundo parece personagem do Angeli.

Não imaginem que me acho superior ou coisa parecida. Vixe,nem conto para vocês como minha autocrítica é cruel...Mas eu acho qas pessoas tão engraçadas. Tão curiosamente engraçadas.
Mas o público lá é bem interessante realmente: velhos roqueiros cabeludos-calvos, jvoens tatuados, jovens não tatuados, motoqueiros de moto clubes e suas esposas, no maior climão familia. Um cara com um visual clássico de professor - professor de quimica! - cantando tooodas as músicas, acompanhado de sua versão aos quinze anos, que também estava hipnotizado pelo show.
Na lista dos chatos, tinha um bêbado que foi colocado pra fora, doidinho pra arrumar confusão, apelidado pela Mi de Joselito. Vocês entendem, tadim, o problema é que ele não sabe brincar.
Só digo pra vocês que foi ótimo.

27 janeiro 2011

O Rolo










Eu me lembrei do Cortiço ontem. Da briga entre a mulata e a portuguesa, do barraco das duas no meio do cortiço, da bagunça.
Ontem eu vi algo assim, mas muito menos literário e muito mais deprimente.
Com o carro no conserto, tive que ir dar aulas na faculdade de ônibus, o que detesto. Já tomei muito ônibus na minha vida, essa chatice...passo.
Sempre trabalhei de manhã, essa experiência com a graduação é interessante, mas é à noite. É um saco dar aulas à noite.

Mas não tive escolha, era isso ou faltar. Então, isso. Na volta, peguei uma carona com outra professora, que me deixou em um ponto de ônibus medonho. Era medonho, gente.
Era em frente de um botequim que cheirava a muitos anos sem faxina, com alguns bêbados rondando. Sério, uma caminhada de bêbados, parecia sindicato dos cachaceiros de Campinas.
E nada da porcaria do ônibus. E mais bêbados. E eu me encolhendo e pensando "manchete..professora fatiada e assada com batatas em um botequim de campinas!!!!". Meda. Porque qualquer um que me conheça, sabe que sou muito medrosa, muito mesmo.
Do nada surge o master bêbado, esses tipos que parecem uma caricatura humana, que olhados, despertam pena e irritação, porque são sempre, sempre, uns inconvenientes. Dito e feito, o master bêbado chegou perto de duas senhoras ( que estavam de braços dados, flores na mão e comentavam do baile que tinham saído, já meio chumbadinhas também)e começou a berrar:
- olha isso..olha isso....veeeeeeeeeeeia....feia...quem quer essa m***????
As duas se encolheram,eu entrei no botequim, pensando:morri, morri.
(Daniel sempre diz que o melhor dessas cenas é minha cara de pânico)
Continuou ofendendo as mulheres, até que um jovem, que chegou em seguida - vindo do mesmo bailão..- parou na frente dele:
- qual o problema aí, seu otário?? Tá ofendendo as senhoras por que??
O valentão se encolheu. Ficou quieto. Do nada,começou a gritar:
- eu piso na cabeça deeeeeeeeela...o sangue vai espichar!!!
Nessa hora eu já estava rezando, abraçada com a bolsa, com cara de choro.
A namorada do jovem que havia defendido as senhoras, pulou na frente do master bêbado: escuta aqui, seu b***, você é homem, mas não é dois!!! cala tua boca, seu bêbado nojento...aqui só tem mulher séria, só porque a gente vai no baile você acha que pode ofender, seu idiota!!!! some daqui, some,seu lixo< /em>.
- Euuu...não...bato em mulheeeer...porque não queeero....eu já matei, já matei...
- Então me mata, seu idiota
!
Dizendo isso, a moça sentou um tabefe nas fuças do bêbado. Mas um senhor tabefe, com mão aberta, que fez barulho mesmo. Aí um grupo de adolescentes saindo de uma escola começou a rir, o pessoal começou a tentar acalmar, até eu entrei na história, acalmando a moça, oferecendo água, essas coisas que quando a gente entra na turma do "deixa disso" faz. Porque eu sou apavorada, muito apavorada, porém,maior que o meu medo de bêbados, é o meu medo de linchamento, e aquele imbecil, uma vez no chão, viraria uma panqueca de sangue.
Ele continuou:
- eu sou primo do xxxx - não entendi o que ele disse - sou graaaande lá no xxxxx - disse o nome de uma favela -eu te mato,heim?
- mata nada, seu bêbado, seu otário, sai daqui senão eu é que te arrebento.
E gritou:
- frouuuxo!!!
O bêbado foi embora, eles tomaram seus ônibus e logo passou o meu.
Subi, ainda com um medo dos diabos, achando a tal da moça uma heroína dos becos. E parecia uma história digna da Madame Gongadeira,afinal.
Socorro.



****post originalmente publicado em abril de 2008.

26 janeiro 2011

1976






Eu me lembro muito, muito vagamente, pois tinha oito anos. Mas me lembro de ouvir a música e achar a novela linda.
Um jovem escultor e sua musa, apaixonados e separados por décadas. Ele com vários casamentos, ela com um longo (Mário Lago?.

Vejam a cena final e me digam se Lauro Cezar Muniz não é o Cara....

Os Pássaros


Daniel devia ter uns quatro anos. Ele estava descobrindo tudo, ir na feira era uma festa. A gente batia cartão nos parques da cidade, fazendo piquenique, brincando, todas aquelas coisas deliciosas que dá pra fazer com um pequeno filhinho.

Nesse dia, a gente estava no centro da cidade, nem sei ao certo fazendo o quê. Mas a gente passou no Largo do Rosário, aquele que já foi alvo de mil reformas diferentes.( Comento isso em um próximo post) que estava, como sempre, cheio de pombas.

Alguns fotógrafos andavam por lá, fotografando as crianças que se matavam de correr atrás dos tais pombos.Comprei um pouco de milho de um deles e , toda felizinha, dei um pouco para o Daniel e joguei no chão....eu achava que eles viriam, pacíficos e organizadinhos, comer perto da gente.

Em poucos minutos, todas aquelas pombas vieram enlouquecidas querendo milho. Todos aqueles milhões de bicos alucinados!!!

Eu me vi dentro de uma cena de Os Pássaros, pateticamente tentando espantar os bicos enfurecidos.

Daniel, feliz da vida, tinha pombos na cabeça, nas mãos, morria de rir, enquanto eu estava toda estabanada, lutando com aquela turba assassina.

Consegui me livrar deles e , morrendo de vergonha, voltei pra casa.



****post originalmente publicado em janeiro de 2007.

25 janeiro 2011

Uma ligação do outro lado do oceano







Foi em 2000. Eu estava sozinha em casa, em um sábado à tarde, dormindo. Não estava em um período lá muito feliz, encarando uma segunda separação. Estava morando em um apartamento com Daniel, dando aulas e tentando ser a Malu Mulher de novo. O telefone tocou, atendi ainda sonolenta. Uma voz feminina com sotaque português perguntou se eu era a Vivien. Eu disse que sim, sem saber com quem falava.
Para minha felicidade, rindo, ela disse:
- Não reconhece mais sua amiga do outro lado do oceano?
- Adriaaaaaanna
...?
Foi demais. A Dri foi minha amiga de escola, juntas estudamos, fofocamos, badernamos, consertamos o mundo em intermináveis conversas no Caicó ou no Ilustrada, cantamos, confidenciamos coisas.
Eu não via a Dri desde que ela havia ido pra Portugal, anos atrás.
Foi uma risada só, quando tentamos colocar todas as novidades dentro daquele papo no telefone.
- Espera, espera....heim?...olha, o Pitty está perguntando se você ainda é jeitosinha como no tempo da escola..
- (risadas) Fala pra ele que estou fazendo regime, tô sempre fazendo regime agora
..
E foi um tal de passa o telefone pra ele, volta o telefone pra ela, aquela baderna de amigos que se querem bem.
A partir dali e graças a internet, continuamos a ter contato. Tivemos ótimos momentos aqui no Brasil, quando ela veio no ano passado.
Agora, para minha surpresa, vejo que Fábio, seu filho mais velho e que hoje mora na Inglaterra, vai se casar ano que vem. E eu o carreguei no colo, literalmente, era um fofo de cabelos angelicais.
Eu sei, sou uma tia coruja. Mas tenho todos os motivos do mundo.
A Dri sempre lembra, como no comentário do post abaixo, que eu e Pitty gostávamos de Legião, diferentemente dela, que nunca nos acompanhava na cantoria de Faroeste Caboclo do bar do Beto, nosso ponto de encontro na frente da escola.
Mas ela já se rendeu ao bom gosto, né, Dri?
Tempo bom, gente boa, lembranças boas.





*****texto publicado anteriormente em agosto de 2008.

20 janeiro 2011

Ligações Perigosas, a peça


Passei quase todas as férias de molho: fiz uma cirurgia e tive que ficar sem dirigir, sem me mover muito, blá, blá. No finalzinho desse período fui pra São Paulo, por sorte, meu irmão Ricardo - que é arquiteto e lindo - também estava de férias e tivemos uma semana muito bacana.
Primeiro porque rodamos muito. Fizemos um mega tour nos mais diversos bairros, passando pelos descolados, atravessando os curva-de-rio e observando os chiquérrimos.
São Paulo é o lugar das diversas tribos, isso ficou mais claro do que nunca. Depedendo do recorte temático que você faz, a cidade muda junto, se torna outra.
Uma das coisas bacanas foi ver a peça Ligações Perigosas, para onde fui toda animadinha, já que adoro o livro e o filme homônimo. O livro é um romance epistolar onde a história pode ser rastreaada através das cartas trocadas entre os personagens. Toda a múltipla gama de códigos de conduta aparecem ali, de forma intrigante.
(Eu bem que adoraria falar sobre o filme, mas depois da Lola, bem dá. Leiam a crítica da Lola, como sempre, é fantástica.)
Ricardo foi comprar os ingressos e voltou feliz, tinha conseguido no gargarejo, na primeira fila mesmo. Disse:
- Vamos sentar tão perto que a Maria Fernanda Cândido vai cuspir na gente.
Pulamos de alegria.
A noite foi ótima. Fomos jantar em um restaurante árabe - uam das cozinhas que mais gosto - papeamos e fomos lá, ser cuspidos pela atriz.
A peça foi muito boa, mas Marat Descartes - isso é nome ou planfleto? - que interpretou o Marquês deixou a desejar. Eu, particularmente, achei canastrão.
Mas a Marquesa da Maria Fernanda Cândido é formidável.
A peça tem poucas possibilidades de errar, já que o texto é incrível.
E o final, me perdoem pelo spoiler - onde ela diz que vai esperar o que o que fim do século trará aos nobres...enquanto uma imagem da guilhotina se projeta na fundo é de uma deliciosa obviedade. Sim, caros, muitas vezes o óbvio é a melhor e mais franca opção.

16 janeiro 2011

A sua anti-cara metade









Apesar de eu ser uma rendida aos filmes mais românticos, mais tolos, mais ingênuos do mundo, não compartilho a concepção de "alma gêmea". Sempre achei essa definição não apenas idiota, mas reducionista e fatalista. Cara, quem acredita nisso ou está angustiado porque perdeu a tal cara-metade ou está procurando em todos os lugares. Um saco.
Mas sempre achei que seria mais lógico haver um interesse por alguém que tivesse similaridades intelectuais, artísticas, políticas...Claro que o interesse pelo outro não é pautado pela lógica, não é tão "vulcano" assim.
Outro dia eu conversava com uma amiga muito próxima e ela me contava que está realmente interessada em alguém com um perfil totalmente diferente do dela. Não só ele não se interessa pelas "geekices" que ela adora, como tem um padrão de comportamento diametralmente oposto a todos os namorados que ela teve.
E ela me confidenciou que adora. Acha tudo uma delícia, acha a risada dele uma delícia e me afirmou que, apesar de conversar normalmente com ele, sua cabeça imagina milhões de outras coisas durante a conversa, a ponto dela rir em momentos inoportunos.
- E ele? - perguntei.
- Sei lá! E a gente consegue perceber se o cara está interessado ou não? Eu já sou devagar...e atualmente os caras são tão estranhos...- afirmou, rindo.
Ela me disse que gostava de tomar a iniciativa, quando isso não era moda. Agora que todas as mulheres fazem isso, ela prefere esperar, prefere ser cortejada.
Enquanto isso acontece, ela sorri e imagina mil histórias enquanto ele fala.

03 janeiro 2011

Histórias de horror para colorir

















Éramos em cinco professores na mesa do Piola. Eu sempre achei o preço de lá um verdadeiro roubo, mas vocês sabem como sou provinciana. Meus fashion amigos iam sempre e decidi ceder, algumas vezes.
Então, após o papo básico cinema-música-política, a conversa caminhou para a infância de cada um.
Claro que qualquer ouvidinho curioso que estivesse buscando bordas do nosso papo, imediatamente sacaria que ali o estilo "infãncia-momento-feliz" não existia.
Eram pequenas histórias de horror, que provocavam gargalhadas. Dentre todas, me lembro desta aqui:
Um dos professores, alto, bonitão e engraçado, desfiava o rosário de sofrimentos de sua infãncia. Nada grave, nunca cortou cana pra sobreviver, apenas foi criado de forma muito rigorosa. Até os 18 anos, não tomou refrigerante. Sua mãe proibia e ele respeitava isso sistematicamente. O caso é que quando achou que era adulto, quando entrou na unicamp, se matou de tomar coca-cola, com ares de pecado eterno. Disse que comprava e tomava, triunfal.
Usou mochila do Cebolinha até o terceiro ano do ensino médio, comia solitariamente uma maçã nos intervalos que pareciam durar séculos.
Mas o pior, o pior mesmo, aconteceu no pré.
Em uma aula, ele sentiu que uma quantidade considerável de gases queria sair de seu traseiro, assim, em plena aula.
Com uma força hercúlea, segurou as pontas, até que a natureza venceu. Infelizmente, junto aos tais gases, seu traseiro expulsou também uma pequena - mas lamentável - quantidade de um outro elemento mais escatológico.
Entrou em pânico. Parado, estático, esperou um momento. Pediu pra sair e foi direto para o banheiro, onde tirou a cuequinha. Com medo de ser descoberto, teve a genial idéia de escondê-la. Saiu, assobiando, olhando pra um lado, pro outro, decidiu ir até a quadra e esconder a prova do crime dentro do cano da trave de futebol.
Voltou pra sala, pensando ter cometido o crime perfeito.
Dias depois, uma servente balança, diante de todas as crianças, uma cuequinha - devidamente limpa - perguntando de quem seria. A criançada se torce de rir, e K., estático, ficou olhando fixamente a cuequinha.
Diante dos nossos risos, disse:
- Era do piu-piu. Eu sempre odiei o piu-piu.



********publicado originalmente em 2008.

02 janeiro 2011

What a wonderful world



Fazer um balanço de 2010 foi prazeroso. Tem um problema pegando, mas ainda não é hora de comentá-lo aqui no blog. Por hora, as coisas boas.
A melhor foi começar a trabalhar em uma escola que adoro. Isso foi o deflagrador para várias outras pequenas e deliciosas coisas, felicidade de pobre, certo? Risos.
Comprei um carro: popular, óbvio. Mas pra mim,uma limosine. Coloquei armários na cozinha - que é pequena, óbvio, ahhahah, mas que ficou absolutamente deslumbrante.
Depois de quatro anos fingindo que aquele pequeno cômodo não existia....fiz um lavabo. Já tinha avisado que eram alegrias de pobre, pessoas, não me xinguem. Lavabo é tudo de bom, ficou lindo, ficou fofo, ficou roxo e ficou florido. A pia, nem te conto, de sobrepor,um luooooxo.
Andei meses de rasteirinha, por conta de uma dorzinha chata nos pés. Passou e voltei aos saltos. Deus existe.
Li bastante, trabalhei bastante, fui ao Café Filosófico, dormi muito, retomei com seriedade alguns tratamentos médicos. Vergonha na cara também faz bem.
Passei o reveillon com Karen e Bia, ,que são, sem sombra de dúvida, algumas das pessoas com quem eu mais gosto de conversar. Foi um presente da blogosfera.
Perdi um tio, que além de tio era padrinho, mas estou tão convicta de que ele está em um estágio/esfera/lugar melhor - porque ele merece isso - que estou em paz.
Tenho pensado muito sobre a valorização das pessoas com quem convivo. Sempre tive a política clara dos "momentinhos", de curtir à exaustão coisas pequenas, porque são os detalhes que dão saber. Sei que isso cai fácil na pieguice, mas não sei como figir dela...rs...saca essa coisa de ficar feliz com cheiro de pão fresco? Achar a lua linda, achar fofos os gatinhos pulando, essas porras todas? Então. Sou assim, quero ser assim, milito em ser assim.
E eu tenho certeza de que 2011 será um ano daqueles, cheio de alegrias, de encontros,de risadas, de livros, muitos livros, de filmes, de chocolate - ops, chocolate não pode, saco...- e de paz.
Pra terminar, coisas que curti em 2010: o Facebook, a Lola, cuja leitura sempre me faz refletir e a Rita, que sempre me comove.
E além de todas essas alegrias, eu tenho uma presidentA.

Ano de ouro.