31 agosto 2011

Rindo com Daniel


Eu sempre estou rindo com Daniel, ele sabe exatamente como me fazer perder a seriedade, seja com as piadas que repetimos à exaustão ou às referências que fazemos de outras palhaçadas ou ainda me chamando - sempre - de "mulher-macaco", com já contei em outro post.
Hoje eu achei um rascunho de post antigo, que eu havia me esquecido. Naquele dia, há anos, Daniel me perguntou:

- Você foi noiva,né?
- Ahã.
- E nem casou com ele...casou com o meu pai, né?
- Ahã.
- Quantos anos você tinha?
- (rindo) Eu sei que é esquisito, mas eu tinha 15 anos.
- Que idéia idiota, quem fica noivo com 15 anos? Se fosse minha filha...
- Ah, eu sempre quis ser adulta, essas coisas.
- Ah, se fosse minha filha...eu diria "fica grávida, mas não fica noiva'!
- ....???
- Porque quem tem mais probabilidade de dar certo? Filho ou Marido? De quem é certeza que vai gostar pra sempre?
Não posso negar, foi de uma lógica sólida.

30 agosto 2011

O Susto que a Rita me deu


Desde que comecei a ler a Rita, eu adorei.
Eu gosto quando ela fala das descobertas dos filhos. Eles estão naquela idade fascinante em que entendem o mundo aos poucos, de forma única, parecem ser uma versão do Flaneur de Baudelaire - tão bem discutido por Benjamin- que se perde e descobre a cidade com o olhar único da "primeira vez". Quando a Rita fala sobre os filhos, eu vejo o mundo se descortinando pra eles e isso me encanta.
Eu gosto de tantos outros temas que ela trata, mas tantos, que se eu ficasse falando aqui, ia ficar uma rasgação de seda quase insuportável, então, escolhi uma coisa.
A Rita está participando de um Meme muito bacana sobre leitura, são trinta sinopses de livros - com motes diferentes - em trinta dias.
O tema dia 06 era um livro de seu autor favorito. Depois de relativizar um pouco esse conceito do "favorito", Rita me fez pular da cadeira.
Porque ela disse o que eu sentia sobre Clarice Lispector , mas nunca havia conseguido traduzir. Hoje, Rita foi minha Clarice.

Disse a Rita:


"Ela veio tarde, eu já estava na faculdade. Mudou tanta coisa, mudou minha relação com a linguagem, mudou minha forma de estudar literatura, mudou minhas preferências. Irreversível. Clarice é irreversível: não posso mais sem ela. Maior que as mudanças foi justamente o seu oposto: o reconhecimento. Leio Clarice aos sustos: como ela sabe? Eu não contei isso pra ela! Pois ela sabia. Tinha a lupa que mostrava as almas. Bruxa."
(grifo meu)

29 agosto 2011

Eu tinha medo da "Preguiçosa"





Se tinha uma coisa que deixava o quarto de uma garota apavorante láááááá na década de 70, eram as "preguiçosas".
Eu era criança ( nasci em 68, faça as contas, hehe) , mas já tinha uma noção do que era cafona, brega. Não usava essas palavras, nem sabia que existiam, mas meu jovem coraçãozinho com bom gosto já encolhia ao olhar aqueles monstros.
A tal boneca tinha fatalmente um corpo ou roupinha ( nunca entendi aquilo) peludinho,com orelhas de coelho ou gato. Aquele monstro era menina, era coelho, era um mutante, era o quê, pelamordedeus.
Eu sempre tinha um frio na espinha quando via aquilo.
A tal boneca monstro ficava em cima da cama, oho vidrado, por vezes dedo na boca(!), deitada e com orelhas.
Ou seja, o suficiente para uma semana de pesadelos.
E você...já viu uma "preguiçosa" a sangue frio?

28 agosto 2011

A primeira revista de decoração a gente nunca esquece





Eu sei. Você já está de saco cheio de ver e rever esse slogan do comercial de soutien repetido em vários lugares, mas foi o que me veio na cabeça, tenham paciência comigo.
Eu devo ter comprado uma, duas revistas no máximo, em 43 anos de vida.
Aí, um dia, comecei a ver os blogs decór. E comecei a gostar.E comecei a gostar MUITO.
Em junho, próximo ao transplante, percebi que o tema me deixava relaxada e desencanava de toda a tensão do momento. ( rim novo, cirurgia, anestesia, internação, blá)
E cai de boca nos blogs. Daí passar para as revistas e curtir ambos concomitantemente foi um pulo.
Comprei vááááárias. Estou com uma pilha. Compro sistematicamente e me divirto horrores.
E a primeirinha é a minha favorita: Minha Casa. Porque sua proposta vai ao encontro dos meus desejos e minhas necessidades, ou seja, propostas factíveis, que apostam em preços bons e no Faça Você Mesmo.
As reportagens são dinâmicas, o passo-a-passo é claro, os ambientes fofos, as dicas quentes, como não gostar?
Isso tudo faz dela uma publicação antenada com as tendências do momento, plugada na demanda das pessoas que querem ter uma casa cute e não querem pagar os olhos e parte da orelha pra isso.
Se eu fosse você, eu comprava.


( Pra quem tem mais de trinta e alguns anos, me perdoe novamente, tasquei uma versão de outra propaganda de lingerie antiga...ha´!)

26 agosto 2011

Mulheres de seis anos?


















Há pouco tempo li algo que me deixou pasma. Estão sendo produzidos e comercializados pequenos soutiens com bojo (!!!) para serem usados por meninas de seis anos.
Vi uma maluca na tv, nem sei em qual programa da gbt, falando sobre os tecidos "lúdicos" que elas colocam nesses produtos.
Eu sempre olhei com surpresa ( e uma dose de horror) para as pessoas que parecem querem transformar em mulheres, meninas cada vez mais jovens. Aliás, essa hiper exposição a uma imagem sexual antecipada vem antecipando até mesmo a menstruação dessas garotas, que se pintam, usam saltos ( e prejudicam a coluna), pintam os cabelos e fazem festas de aniversário em salões de beleza.
De forma alguma estou criticando a vaidade. Entretanto, há um grande abismo entre ser vaidosa e ser uma criança-monstro, nos moldes daqueles concursos horrorosos tão queridos pelos sulistas norte-americanos: miss mirim.
Existe algo mais assustador do que aquelas meninas maquiadas como travestis, sorriso amarelo colado no rosto, postura artificial e mães histéricas? Provavelmente, não.
Há que se preocupar com o que se coloca na mente dessas meninas, que tipo de imagem feminina estereotipada se configura, que tipo de valores se estruturam.
Mas para ver isso com um olhar critico, curioso e idiossincrático, assista Pequena Miss Sunshine, perfeito e absolutamente immperdível.






25 agosto 2011

Keep Calm and Carry On











Um das manias em voga nos blogs decór é usar esse cartaz. Descobri, graças a várias blogueiras que explicaram isso em seus textos, que esse cartaz fazia parte de um conjunto de mensagens motivacionais criadas pelo governo inglês no período da Segunda Guerra.
Apesar de várias outras terem sido divulgadas na época, essa ficou retida, pois seria apresentada como campanha no caso da Inglaterra ser invadida pelos nazistas.
Como sabemos que isso nunca ocorreu, o cartaz nunca foi divulgado, e hoje, passadas tantas décadas, está em domínio público.
O caso é que essa gracinha está bombando nas decorações e - adivinhe! - já encomendei o meu, assim como esse, com base vermelha.
Você pode saborear esse detalhe em diversos estilos de decoração.

















Uma coisa que me atraiu muito foram as divertidas versões para esse cartaz, objetos que estão tão frequentes nos ambientes quantos os originais.
















(imagens Coisinhas Outras)



























































































Caso você queira ver outras imagens, corra no delicioso Atraiu o Meu Olhar e veja. Aproveite e passeie pelo blog, você vai gostar.















24 agosto 2011

Um espelho, spray errado e muitos retoques










Eu acho que já disse aqui, mas minha mãe é uma mulher de múltiplos talentos: é pedagoga, trabalhou em direção de escola até se aposentar, fez design de interiores e sempre inventou coisas, reformas, coisa e tal.
Quando eu era adolescente ela garimpou peças de mobiliário antigo, repaginou pintando de verde, mandou fazer cortinas, almofadas, colocou quadrinhos retrô com fotos minhas e fez um quarto dos sonhos.
Pena que na época, não havia o hábito de tirar tantas fotos, ainda mais do interior das casas.
Bom, depois de navegar indefinidamente pelos decór blogs e ficar toda metida a novidadeira, resgatei o espelho da velha penteadeira - que hoje está na sala de tv da minha mãe, de outra cor, como aparador - e decidi colocar no banheiro da minha casa.
E 'bora pintar.
Como sou uma caloura do DIY, inscrevi meu pai no dia "ajude a Vivinha a ser feliz" e coloquei nosso faz-tudo para trabalhar. Ele lixou e passou uma camada de pintura. Comprei um spray da Colorgin e achamos que estava estranho. Eu não pude descer no quintal, por conta da escada, portanto, vi com meus óculos ruins e de longe. Pareceu ruim...mas não vi que estava....(cara de ódio) metálico.
Assim, comprei outra lata desta tinta horrorosa. Hoje vi de perto e quase surtei:estava metálico, brilhante, bregarosíssimo.
Sai com meu pai em busca de outra tinta, depois de consultar a Fernanda Reali, que deu boas dicas.
Descobri uma coisa: em lojas de tinta eles falam outra língua. Ninguém entende quando você fala "sem brilho" e parece que uma cor trivial com o verde é algo tão exótico quanto roxo ( quando pedi roxo, praticamente me chamaram de doida. Juro que não entendi, vejo todo dia por ai,fala sério)
O caso foi mandar fazer uma mistura que - espero - chegue perto do que busco, um verde azulado lindo de morrer.
Torçam por mim, a tarde será decisiva.


Em tempo: caracoles, fazer bijoux é extremamente terapêutico! Fiz cinco colares, dois mexedores de suco, um chaveiro daqueles mega e dois "colares" de garrafa, para umas garrafas que ficarão no banheiro, com óleos perfumados.

23 agosto 2011

Novidades : meu ingresso no mundo das arteiras



(imagem capturada na internet)

Hoje fiz um mini curso sobre montagem de bijoux, coisa que queria há tempos. Comprei umas coisas: peças, alicates, caixinhas e badulaques. Umas peças de murano que são de babar. E toca a fazer colar, fazer mexedor de suco, lalalá.
Eu achei tudo lindo, maravilhoso, estou orgulhosa dos meus megaultrasuper dotes.
Claro que estou exagerando, mas é assim que vejo, pois contrasta com minha habitual falta de jeito pra qualquer coisa.
Por incrível que pareça, fiz e ficou legal. Depois posto fotos, claro, porque com a mudança do blog se faz necessário ter imagens.
Por hora, deixo essas. Em breve, as minhas.
Delícia de hobby.



( imagens capturadas na internet)




22 agosto 2011

Irmãos - O Xingu dos Villas Boas











Minha mãe e Ricardo - meu irmão e doador - queriam ir ao cinema.Como eu ainda não posso ficar em salas fechadas com milhões de bactérias, fui com Daniel ao shopping, mas optei por ficar no Sesc Pompeia.
O Sesc é aquele programa não-tem-erro, fatalmente você verá uma boa exposição, tomará um café e ficará feliz.
Nesse dia sentamos perto de um grupo que jogava - mal - RPG, tomamos nosso café maravilhoso e ficamos sentadinhos, descansando meu rim novo.
A exposição está linda: vá ver, vá correndo. Ela foi feita depois que os idealizadores do filme homônimo perceberam que tinham muito mais material do que seria possível apresentar no projeto inicial. Resultado?
Trechos de gravação,narrativas de kaka werá e Daniel Mundukuru - que adoro e cujos textos sempre usei em aula - objetos, entrevistas, peças indigenas. Tudo disposto de maneira criativa, interativa, com pegada de instalação.
Não falei pra você correr? Corra. ;0)




(Faça um força e veja o vídeo até o final - peguei no youtube, não gravei - pois as melhores partes estão no final.)

19 agosto 2011

Não leiam nunca





Queridos, vejam o que horas em sala de espera faz com uma criatura: li uma biografia da Madonna.Estou com preguiça de anotar o nome do livro e certamente nunca mais me lembraria do (péssimo) autor.
É um lixo.
Por que eu li? Ah, eu trouxe Thomas Mann para o hospital: eu sei,sou retardada.
Procurando uma leitura mais leve, achei essa pluma esquecida na casa do meu irmão e fui ler. Putz.
Madonna é, sem sombra de dúvida, um ícone, uma marca, uma mulher de fim de século: merece não uma, mas muitas biografias. Esse cara pegou esse material, misturou no liquidificador, bateu com os filmes mais babacas que vc já assistiu, com textos de estilão Sidney Sheldon e suas bad girls fatais e criou algo que parece a matéria prima de um roteiro de baixo orçamento e brega.
O livro é repleto de cenas em que Madonna é descrita como selvagem, como dominatrix por excelência, lotado de frases clichês, parecidas com aqueles filmes idiotas que ela fez na década de 80.
Vamos combinar, se a mulher é aquele ser mutante, como vemos abaixo, como orientar sua narrativa para que a opinião de todos seja convergente de uma maneira tão pobre?

Madonna usa - segundo o gênio que escreveu esse lixo - frases de efeito, estratégias baratas e batidas de sedução e sai com o suposto glamour de uma diva de fotonovela.
Ai,meus sais. E eu adoro essa mulher: acho inteligente, ousada, intrigante. Odiava na década de 80, passei a curtir mais tarde, com outra leitura.
Se você é como eu,fuja desses autores baratos.
Vocês veem o que horas em hospitais faz com uma pessoa? ai,ai.







16 agosto 2011

Tchau JJ



Quem passa por aqui sabe de fiz um transplante renal no final de junho. Sabe também que tive uma complicação que me causou fortíssimas dores: um vazamento na bexiga, que foi corrigido com uma nova cirurgia onde os médicos colocaram um cateter ligando a bexiga ao rim novo, um cateter chamado "duplo jota" que ficou comigo ate hoje.





Hoje cedo fui para o Hospital do Rim e retirei o tal duplo jota. Foi tranquilo, fui consciente para o centro cirúrgico e, como das outras vezes, só me lembro de ouvir a anestesista dizendo que eu ia me sentir tonta. Não me lembro de mais nada.
A diferença é que as outras vezes foram cirurgias mesmo e a anestesia foi tergeral, demorei horas pra voltar, fiquei internada, coisa e tal.
Desta vez, acordei na mesa de cirurgia, perguntei se ia demorar pra começar e eles me disseram que já havia acabado. Ufa.
Esperei pouco tempo na sala de recuperação e já estava liberada para voltar pra casa. E aqui estou.

15 agosto 2011

Coisas de mãe, coisas de filho







Navegando pela blogosfera em mais uma das minhas madrugadas insones, me deparei com essa imagem deliciosa. Ela está no Copy & Paste um blog criativo e mega agradável, que você deve visitar.
O caso é que adorei a proposta cuidadosa, fofa, idealizada, de servir comidinha para a molecada e me lembrei de uma historieta.
Quando Daniel era criança eu sempre enfeitava o pratinho dele. Quando dava banana, cortava em rodelinhas e fazia um coração , uma estrela, algo assim, colocava mel sobre a fruta e me sentia THE mamãe prendada.
Um dia, ele disse:
- Mãe, você repete muitos esses desenhos da banana..
- E o que você gostaria?
- Ah, sei lá...uma cidadinha (sic)...um ninja....
- ..........


Eu não sei o que vocês acham, mas fazer ninjas de banana é demais pra essa pobre mortal. Mas eu achei lindo e quase sufoquei a criaturinha com beijos.

12 agosto 2011

Momento Nostalgia

Era 1988, certo?
Cara, como a vida muda....pra melhor.;0)




Onde moram as mudanças?


Contei aqui há algum tempo que quando Daniel nasceu, fui tomada por uma onda irresistível que me dizia que eu podia "construir coisas". Acho que na época pensei que o fato de "preparar uma pessoa" - parafraseando Caetano - me fazia alguém especial, talvez até com poderes. Sei lá, como se eu tivesse um vínculo maior com Deus, me tornasse uma sacerdotisa, uma Viviane do Lago contemporanea.
Naquela época, achei que poderia aprender a costurar. Comprei toda a parafenália e me matriculei em um curso, feliz da vida.
Não costurei nada. Era muito, muito desengonçada e esquecida: enquanto as outras faziam saias e calças, eu me descabelava pra terminar regatas horríveis.
Em minha defesa....o lugar era chato, o papo era chato e eu - pra variar - me sentia uma estranha no ninho.
Naquela época, guardei o material, voltei para o meu mundo e jurei não tentar enveredar pelo universo do faça-você-mesma.
Anos depois, sei lá o porquê, descobri o ponto cruz. Apesar de ter um avesso feiiiinho, consegui fazer muita coisa. Como boa compulsiva que sou bordava por horas, tv ligada, madrugada solta, desenhos que iam tomando forma.
Foi legal, fi divertido, mas enjoei.
Há algum tempo venho me interessando por blogs de decoração e craft, tenho vários bem bacanas linkados aqui, inclusive.
Mas o caso é que agora realmente descobri como isso pode ser incrivelmente divertido: anotei mil mudanças que vou fazer na minha casa - assim que eu puder voltar pra lá - e tudo fica muito fácil com um irmão arquiteto, mãe designer e pai faz-tudo. Minha cabeça está fervilhando de ideias, de cores, de reformas, de gravuras que vou colocar aqui e ali.
Não conto nada por hora, porque esse tipo de post precisa de boas e clássicas fotos do antes & depois, certo?

Por hora, indico dois blogs em que fiquei várias horas, por conta da cratividade, da proposta "vamos-fazer-coisas-fofas-gastando-pouco" e pela personalidade com que são produzidos.


Dito isso, visitem:

Casa Montada


Pedacinho do céu






11 agosto 2011

Quando o semestre vai começar?


Adoro sair de férias, dormir, viajar, blá, blá. Mas adoro voltar para o meu cotidiano. Porque eu adoro meu cotidiano. Como eu comentava com uma amiga, apesar de detestar acordar cedo, depois que estou desperta é só alegria.
Vou dirigindo por uma estrada mega deserta - desvio da Anhanguera e pego uma marginal na frente de um condomínio e de mato, só mato, uma maravilha - e vou vendo o dia clarear, um dia mais rosa, outro mais azul, outro indecifrável. Me deslumbro com isso, quero notar tudo todo o tempo, porque já fui muito desligada e não quero deixar de notar esses pequenos milagres rotineiros.
Chego na escola e adoro meu trabalho. Vocês percebem a maravilha que é isso? Grande parte das pessoas que conheço passa a vida reclamando do trabalho e nunca pude compreender como as pessoas conseguem sobreviver em empregos que não curtem e que ocupam parte considerável de suas vidas. Se lá, vai ver que reclamar também dá prazer.
Por hora, não volto ao trabalho. Ainda estou em São Paulo, ainda não posso dirigir, carregar peso, ficar em ambiente com muitas pessoas e ainda vou ao hospital duas vezes por semana.
A boa notícia é que não sinto dor e o rim novo está funcionando direitinho: agora é cuidar dele.;0)
Acho que em breve estarei na sala de aula de novo, com minha multidão de jovens mentes que twittam durante as aulas (ninjas do mal!!), falam, riem e são encantadores. Gente, que saudades daquela molecada...espero que minha substituta esteja cuidado bem deles e confesso que tenho uma pontinha de ciúmes ao pensar que alguém que não conheço está com as MIIIINHAS turmas. Ai, ai.



Essa semana recebi a visita da minha querida amiga Anna Maron, a primeira blogueira que conheci pessoalmente, quando eu ainda nem tinha blog e curtia demais o dela.
Eu a conheci quando participei da ExpoInterativa cm uma palestra e uma oficina de RPG, tema da minha dissertação de mestrado. A gente saiu pra papear e conheci outros blogueiros que lia na época, foi divertido, foi agradável, foi divertido, como não seria? Papear com pessoas agradáveis em uma noite quente no Rio é sempre receita de bom programa.
Desde então, Anna está no meu rol de amigos queridos e foi uma delícia recebê-la aqui pra papear. Ainda ganhei um girassol, flor que adooooro pela beleza vibrante e pelo astral.
Agora, gente, vou me jogar nos blogs de craft e decoração, minha nova compulsão.
#beijosfui.

07 agosto 2011

Novo semestre





Devo voltar na quinta feira para Campinas. Ainda não poderei voltar pra casa, moro em um sobrado e enfrentar escada ainda está na lista de proibidos. Fico um pouco na casa da minha mãe. Já estou bem melhor, não sinto mais aquela dor contínua e terrível que me deixava exausta.
Ainda não posso dirigir, carregar peso, fazer esforço, ficar em lugar com muita gente e mais uma série de "nãos". MAS..."Dias melhores virão", certo?


Logo vou estar trabalhando, dirigindo, vendo todo mundo!;0)


Estou com vários planos para esse semestre, incluindo hobbies bacanas, empolgantes. Logo conto pra vocês.